Desgoverno de Jânio Natal: Professores revoltados denunciam falta de pagamentos e perseguições

Professores da rede municipal de Porto Seguro realizaram um protesto no centro da cidade, organizado pela APLB Costa do Descobrimento, cobrando o pagamento dos precatórios aprovados pela Câmara de Vereadores, mas que não foram repassados, como prometido pelo prefeito Jânio Natal. A manifestação foi marcada por um clima pessimista e descontentamento generalizado.

A categoria expressou sua insatisfação com a falta de pagamento dos precatórios, o que tem causado problemas financeiros para os professores. Além disso, os educadores denunciaram um cenário de perseguições e retaliações por parte da gestão municipal, aumentando a pressão sobre eles.

Os professores relataram casos de desoneração de cargos para aqueles que não apoiam o prefeito, como o exemplo da professora Sol. Mesmo depois de anos de dedicação ao município, ela foi desonerada por apoiar outro candidato, sofrendo inclusive ameaças. Essa situação já foi denunciada ao Ministério Público, mas o clima de medo ainda persiste na Secretaria de Educação, onde vários professores se sentem intimados e enfrentam atrasos salariais.

Além das questões financeiras e políticas, os professores também denunciaram a precariedade das condições de trabalho e das escolas. O desperdício de recursos com a compra de ar-condicionado que nunca foram instalados foi apenas um dos problemas relatados. A falta de auxiliares nas escolas e principalmente a ausência de profissionais de apoio para alunos autistas, que necessitam de acompanhamento especializado, também foram destaque nas queixas.

O protesto culminou em frente à Câmara de Vereadores, porém os manifestantes encontraram o prédio vazio em pleno dia de sessão. Essa ausência foi duramente criticada pela APLB, que acusou os vereadores de priorizarem seus próprios interesses em vez de atenderem as demandas da população.

O clima de pessimismo predomina entre os professores de Porto Seguro, que se sentem abandonados pelas autoridades municipais. A falta de pagamento dos precatórios, as perseguições políticas e a precariedade nas escolas tornam evidente a falta de priorização da educação e do bem-estar dos professores e alunos.

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