O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, neste domingo, 10, a presidência temporária do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, a União Europeia e, agora, a União Africana. A cerimônia aconteceu em Nova Delhi, na Índia, país que atualmente preside o bloco. Em seu discurso, o petista falou sobre a criação de uma força-tarefa voltada para o combate às mudanças climáticas e citou a tragédia do Rio Grande do Sul, onde um ciclone extratropical causou, até o momento, a morte de 43 pessoas – outras 46 estão desaparecidas. Lula foi criticado pela oposição por não ter viajado ao Estado antes de embarcar para a Índia. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, desembarcou na cidade de Canoas (RS) na manhã deste domingo, acompanhado de uma comitiva de ministros, onde se reuniu com o governador Eduardo Leite (PSDB).
Em outro trecho de sua fala, Lula disse que, caso a comunidade internacional não consiga acabar com a fome no mundo até 2030, estaremos “diante do maior fracasso multilateral dos últimos anos”. “Precisamos redobrar os esforços para alcançar a meta de acabar com a fome no mundo até 2030, caso contrário estaremos diante do maior fracasso multilateral dos últimos anos. Agir para combater a mudança do clima exige vontade política e determinação dos governantes, e também recursos”, disse. O G20 é formado por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. A União Africana, que constava como convidada fixa das cúpulas, fez um pedido para receber um assento permanente como membro do grupo, que foi aceito neste ano.
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