Na quinta-feira (12), o juiz de Direito Roberto Freitas proferiu uma decisão importante ao conceder uma tutela de urgência que suspende o fechamento da agência do Bradesco em Itagimirim. Com essa medida, o banco é obrigado a manter a unidade aberta até que nova ordem judicial seja emitida, sob pena de multa diária de R$ 20 mil, limitada a um total de R$ 600 mil.
Essa decisão surge em um contexto de crescente indignação, especialmente da deputada estadual Cláudia Oliveira, que se manifestou contra o fechamento de agências do Banco Bradesco nos municípios de Itagimirim, Mucuri e Nova Viçosa, localizados no Extremo-Sul da Bahia. O ato tem como objetivo proteger a população local, composta majoritariamente por idosos e pessoas de baixa renda, que dependem dos serviços do banco para receber suas aposentadorias e benefícios sociais. Para muitos moradores, o acesso à internet e ao transporte é limitado, tornando ainda mais difícil o deslocamento para agências em cidades vizinhas.
O juiz destacou que o fechamento imediato da agência causaria "danos de difícil reparação" aos moradores. Ele argumentou que manter a unidade não representa ônus excessivo ao Bradesco, que herda a responsabilidade de atender comunidades carentes após a extinção do Baneb.
A decisão foi recebida com alívio pela população de Itagimirim, que considera a continuidade dos serviços bancários fundamental para garantir inclusão financeira e respeitar direitos sociais.
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