O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do primeiro 7 de Setembro de sua gestão com público menor. Após a data ter sido usada eleitoralmente por Jair Bolsonaro (PL) no ano passado, desta vez pessoas na arquibancada faziam o “L” e gritavam “olê, olê, olá, Lula”. Nas mãos, bandeiras com o slogan “Democracia, soberania e união”. Mesmo com menos gente, as arquibancadas ficaram lotadas.
A cerimônia teve o personagem Zé Gotinha, dedicado às campanhas de vacinação, desfilando com destaque em um carro do Corpo de Bombeiros. A intenção era exaltar o Sistema Único de Saúde (SUS), essencial durante a pandemia de Covid-19, mas contestado pelo governo passado. Ele fez uma reverência ao passar pelo presidente Lula.
Outro ponto interessante do desfile foi a homenagem à Amazônia feita por militares indígenas, que disseram, em diversas línguas, “Viva a Independência”.
Muitos ministros compareceram, mas não André Fufuca (Esportes) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), os novatos anunciados em uma reforma ministerial para incluir o Centrão, com pP e Republicanos, no governo. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e os ministros Alexandre Padilha, Rui Costa e Margareth Menezes, entre outros, posaram para fotos com bandeirinhas.
Márcio França, que chefiava a pasta de Portos e Aeroportos e foi trocado ontem para o recém-criado Ministério de Micros e Pequenas Empresas, esteve atrás de seu padrinho, Alckmin. Ausências sentidas foram Flávio Dino (Justiça), que foi para o Maranhão, e Fernando Haddad (Fazenda), que está de férias.
Presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também esteve presente. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (pP-AL), se encontrava em Alagoas.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, que se aposenta da Corte neste mês também assistiu ao desfile. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, (MDB) esteve no espaço para autoridades. O presidente Lula segue para Nova Délhi, na Índia, após a festa, para participar da cúpula do G-20, com os países de maior poderio econômico do planeta.
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