Após desfilar com roupa de gala e fantasia, ela chegou à final contra Gilda Folcia e Marika Nardozi. Para entrevista ao júri, a feirense escolheu uma camiseta com uma frase da ativista feminista e poetisa Audre Lorde que dizia que “até que todos sejam livres, nenhum de nós o será, mesmo que as suas correntes sejam diferentes das minhas”.
Em sua fala, Glelany defendeu a solidariedade interseccional, pedindo atenção para as diferentes formas de opressão, como racismo, sexismo e homofobia.
Quando adolescente, a baiana morou em Brasília e foi na capital do país que começou a trilhar a carreira de modelo. De lá, ainda viveu em Goiânia e São Paulo. Ao mesmo tempo em que tentava a vida no mundo da moda, tinha que complementar a renda com outros trabalhos, como recepcionista em hospital, e estudava Direito. A vida mudou quando foi contratada para trabalhar como modelo em Milão.
Em entrevista recente, ela contou que desde nova tinha o desejo de viajar e conhecer novas culturas. De Milão, morou em Perugia, cidade famosa por uma universidade para estrangeiros, onde estudou Comunicação Publicitária. Atualmente, mora na região de Marche.
Glelany é a primeira brasileira a vencer o Miss Universo Itália. Representando o país no Miss Universo, ela terá um desafio ainda maior, já que a Itália não vence o concurso desde 1952. Ao lado dela, outras duas brasileiras podem aparecer no concurso global. Além da Miss Brasil, que será eleita nesta quinta-feira (19), a carioca Barbara Suter, de 33 anos, disputa ainda este mês o título de Miss Suíça.
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Por: REDAÇÃO | Bahiasul News
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