Na coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (31), a Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro confirmou que 11 suspeitos baianos foram mortos durante uma megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, ocorrida na terça-feira (28). De acordo com as informações oficiais, a operação resultou em um total de 123 mortes, sendo 117 delas de suspeitos.
Entre os 11 baianos, sete nomes já foram divulgados, incluindo Emerson Pereira Solidade, conhecido como Piter, de 27 anos, natural de Porto Seguro, e Jônatas Ferreira Santos, popularmente chamado de Joni Visão, de 37 anos, de Eunápolis. Segundo informações da Polícia Civil Piter era integrante do grupo PCE (Primeiro Comando de Eunápolis), que possui laços com o Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas do Brasil.
A operação tem gerado grande repercussão, especialmente devido à identificação de alguns dos suspeitos, apontados como figuras proeminentes no tráfico de drogas na Bahia. Entre eles, destacam-se:
Danilo Ferreira do Amor Divino, 38 anos, conhecido como "Dani" ou "Mazola". Ele foi descrito como o chefe do tráfico em Feira de Santana.
Diogo Garcez Santos Silva, 31 anos, apelidado de "DG", também atuava em Feira de Santana e tinha antecedentes por associação para o tráfico e posse ilegal de arma.
Fábio Francisco Santana Sales, 36 anos, conhecido como "FB". Ele possuía registros policiais por ameaças em Alagoinhas.
Além desses, Luiz Carlos de Jesus Andrade, de 23 anos, e Ricardo Aquino dos Santos também foram identificados entre os mortos.
A situação levanta discussões sobre a escalada da violência e o fortalecimento de facções criminosas em várias regiões do país. As autoridades seguem monitorando os desdobramentos dessa ação e suas implicações para a segurança pública no estado.
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